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O artigo visa recuperar os elementos fundamentais do ideário nacionalista durante a década de 1950, destacando a centralidade do conceito de desenvolvimento auto-sustentado. A diversidade política e ideológica do movimento nacionalista é problematizada através da análise de duas correntes preponderantes do período em foco: o nacional-desenvolvimentismo, de caráter liberal, e o nacionalismo econômico, isto é, a vertente defendida pelas esquerdas. Finalmente, é focalizado a importância da reforma agrária dentro do projeto social defendido sobretudo pelos nacionalistas econômicos, enquanto fator indispensável a uma industrialização com cidadania.