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A adubação nitrogenada é importante para potencializar a produtividade do milho safrinha, que se tornou a principal cultura de outono-inverno, semeada após a soja, nos seguintes Estados: Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Com o objetivo de avaliar a produtividade de grãos e outras características agronômicas do milho safrinha em função de doses e épocas de aplicação de N, foi realizado um experimento em Latossolo Vermelho Eutroférrico argiloso, em Dourados (MS), no período de março a agosto de 1998. Utilizaram-se cinco doses de N (30, 60, 90, 120 e 150 kg.ha-1), na forma de uréia em quatro épocas de aplicação: E1 (todo N na semeadura), E2, E3 e E4 (1/3 na semeadura e os restantes 2/3, quando a cultura apresentou quatro, oito e dez folhas completamente expandidas, respectivamente) e um tratamento sem adição desse nutriente. Os tratamentos foram arranjados como fatorial 5 x 4 + 1, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Avaliaram-se a altura de inserção de espiga, altura de planta, teor de N foliar e produtividade de grãos. A adubação nitrogenada influenciou todas as características estudadas, sendo a dose de 120 kg.ha-1 de N a que proporcionou os melhores resultados. Verificou-se que, para doses até de 60 kg.ha-1 de N não há necessidade de se parcelar a adubação nitrogenada. O melhor parcelamento foi 1/3 do N na semeadura e 2/3 em cobertura, quando as plantas apresentavam quatro a oito folhas totalmente expandidas, para as doses de 90 e 120 kg.ha-1 de N. |
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