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Avaliou-se a taxa de assimilação de CO2 e o potencial da água nas folhas, em laranjeiras `Valência' com 18 meses de idade, em vasos, enxertadas em quatro tipos de porta-enxertos: limoeiro `Cravo', Trifoliata, citrange `Troyer' e tangerina `Cleópatra'. A deficiência hídrica foi obtida pela suspensão da irrigação até que a taxa de assimilação de CO2 atingisse valores aproximadamente nulos, quando, então, foram reirrigadas. Avaliou-se, também, a condutividade hidráulica dos porta-enxertos utilizados. Sem deficiência hídrica, a taxa de assimilação de CO2 foi menor nas plantas sobre os porta-enxertos `Troyer' e `Cleópatra', quando comparadas àquelas plantas sobre limoeiro `Cravo', que não se diferenciaram do Trifoliata. As maiores taxas de assimilação de CO2 foram observadas por volta das 11h, com 8 mmol/m2.s, seguidas por uma diminuição, provavelmente, em vista do aumento do déficit de pressão de vapor e da temperatura ambiente entre as 11 e as 14h. Após a suspensão da irrigação, a queda do potencial da água na folha foi semelhante em todas as plantas, independentemente dos porta-enxertos usados, porém, sobre `Cravo', a taxa de assimilação de CO2 decaiu mais rapidamente e recuperou-se mais vagarosamente. As plantas sobre esse porta-enxerto apresentaram, durante todo o período de deficiência hídrica, menor taxa de assimilação de CO2 que aquelas sobre Trifoliata e `Cleópatra', e semelhante ao `Troyer'. As plantas sobre Trifoliata recuperaram-se em três dias, enquanto as outras não se recuperaram totalmente. A condutividade hidráulica foi superior para o limoeiro `Cravo' e semelhante entre os demais porta-enxertos. |
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